Wednesday, January 31, 2007

Especial Bumper Stickers

O Mundo Lego orgulha-se de vos proporcionar uma viagem ao fantástico mundo dos Bumper Stickers (em português: autoautocolantes).
Os famosos autocolantes que abrilhantam as traseiras das vossas viaturas já são uma Instituição e como poderão ver nas próximas linhas, estes revelam-se verdadeiros espelhos da sociedade contemporânea (alguns literalmente).
Infelizmente os Bumper Stickers que deram à cultura do “cromo ao volante” um lugar ao sol, estão cada vez mais esquecidos com as novas gerações em busca da tribal mais apetecível e do dragão que melhor combine com os neons.

Estão prontos? Apertem o cinto…





Bébé a Bordo

Sem duvida um clássico ainda em vigor nos nossos dias.
Teoricamente este símbolo serviria para apelar à cautela dos condutores, evidenciando o facto de que viajariam crianças no banco de trás da viatura, ou seja, aparentemente bater na traseira de um carro não tem problema desde que não viagem bebés no banco de trás.
No entanto, apesar da lógica deste sticker ser a mesma da do pessoal que despreza Dzr’t mas gosta de Expensive Soul, o “Bébé a Bordo” possui uma legião enorme de fieis seguidores, muitos dos quais nem filhos têm.
O símbolo de bebé a bordo continua a marcar presença por esse Portugal fora, sendo possivelmente o único bumpersticker a figurar em carros com menos de 20 anos, naquilo que mostra ser a derradeira manobra de mau gosto em viaturas.




Puto a fazer “gesto feio” com a unha pintada


Usado nas viaturas dos mais rebeldes, como escape às regras de uma sociedade opressora que impõe conceitos tão absurdos como o uso de cinto de segurança ou a proibição de conduzir sob o efeito de álcool. Este autocolante revela-se assim um verdadeira fuga da irreverência destes jovens condutores, fartos das normas sociais ,
que os obrigam a comer com talheres e a mudarem a sua roupa interior pelo menos 1 vez por semana.



Rádio Renascença

Reza a lenda que António Sala (mítica personalidade do movimento “Tv e rádio saudosista” e autor do famoso “Anedotas de Sala) andava por esse Portugal fora, a mandar parar carros. O felizardo que tivesse o autocolante com a mensagem “Rádio renascença é um espectáculo” recebia uma viatura novinha em folha.
Claramente um autocolante usado pelos mais necessitados que desciam baixo ao ponto de promover uma coisa que sabiam que era mentira.
É de questionar como estas pessoas conseguiam dormir à noite.




Bandeira Sulista


Na América todo o Redneck que se preze tem de ter esta bandeira na traseira da sua pickup. O Mundo Lego estima que 99,9% dos portadores deste Bumper Sticker não sabem o verdadeiro significado deste, achando apenas que é uma bandeirinha funky que mistura as cores de dois grandes clubes portugueses naquilo que pode ser entendido como uma espécie de trégua, transformando assim o seu portador, num arquétipo do “Peace & Love” português





Penélope
O Rei (ou melhor Rainha) de todos os Bumper Stickers. Muitos desconhecerão que a bela Penélope, com o seu look groovy dos anos 60, é o logótipo de uma famosa discoteca em Espanha, o que não a impediu de alcançar o estatuto mitológico, tornando as viaturas portadoras de tal autocolante em algo “larger than life”.


E ainda:

Seria possível continuar esta análise com um “tour de force” infindável de autocolantes. Desde os autocolantes retro metalizados, passando pelos símbolos clubisticos até aos “Espero não te conhecer por acidente”, o mundo dos bumperstickers promete-nos ainda muitos anos de autentica cultura pop.
De destacar o clássico autocolante com um 80, usado no passado para indicar que o condutor do veículo teria tirado a carta à pouco tempo, promovendo assim o suposto ideial de um veículo por pessoa, numa tentativa de aumentar o transito nas estradas como forma a mostrar o avanço tecnológico da nação.

Cláudius, o vidente, ainda hoje exibe orgulhosamente um 80 na parte de trás da sua viatura, indicando segundo o próprio que nunca se desloca a menos de 180 Km/h dentro da cidade. Quando o Mundo Lego questionou se esta era a única razão pela qual Cláudius mantinha o número na traseira do seu bólide este analisou:
- Reparai o que acontece quando lhe subtraímos 11…

Wednesday, January 10, 2007

O som do Canto: Princesa Stephanie do Mónaco

A princesa que já fez de tudo um pouco desde números de circo a filhos com o guarda costas, também experimentou o mundo dos palcos, dos estúdios e das baladas pirosas a dado momento da sua vida.
O Mundo Lego vem aqui desenterrar os 2 únicos álbuns de originais que esta lançou, autenticas raridades nos dias de hoje, lançados em épocas tão distintas como os mid 80’s e os early 90’s.

Corria o ano de 1986, Portugal e Espanha entravam na União Europeia, o filme dos Transformers provava ser um verdadeiro flop, e faltava muito tempo ainda para haver ebay e I-pods. Criava-se portanto um clima propicio à ascenção desta princesa com aspirações de “rock star”.






Com um look de garçonette, vulgo lésbica, Stephanie posa em cima de uma mota definindo um estilo que 20 anos mais tarde Ivete Sangalo tentou imitar, na tentativa de parecer retro e fixe (não conseguiu obviamente). O álbum tem o enigmático nome de “Live Your Life” e leva-nos a questionar o conhecimento da princesa em matéria de língua inglesa.
Depressa nos apercebemos do contrário ao escutar o disco, verificando que a ex-Mulher/whatever de Daniel Ducret optou por cantar mais de metade dos temas em inglês. O som é o típico pop pré-fabricado dos anos 80, escutado nos discos de muitas celebridades que nada tendo a ver com o meio musical, tentaram capitalizar nesta área (soooo 80’s).
Engana-se quem pensar que o tem “Le Sega Mauricien” se refere à famosa marca de jogos e consolas , que fez furor entre nós nos anos 90, pois na realidade Stephanie está aqui a dar-nos a conhecer uma dança típica africana. Pop culture não é portanto o forte de Stephanie, que prefere os temas chatos do mundo.

O segundo álbum com o simples titulo de “Stephanie” (todo o artista que se preze tem um álbum com o seu nome, possivelmente fruto de uma fase sem ideias) data de 1991.
5 anos se passaram, uma nova década começou, mas o som desta artista mantem-se muito semelhante (à excepção de uma maior incidência nas cordas) soando até um pouco datado , provavelmente num golpe de markting para não desiludir potências fãs e assengurar o mercado. Não posso aqui precisar se o disco vendou ou não, mas o certo é que nunca mais foi lançado mais nenhum álbum de originais de Stephanie havendo apenas, alguns anos mais tarde, o lançamento um colectânea com o original nome de “The Best Of Stephanie” onde se poderiam encontrar algumas remixes.




Fleurs do Mal. Stephanie no inicio dos no início dos 90’s, adopta o look Navy. A tentativa de se tornar um ícone gay falha redondamente.

Uma verdadeira raridade, estes álbuns são apenas procurados hoje em dia por maluquinhos que tem o prazer de colecionar lixo, ou simplesmente verem-se livres de avultadas quantidades monetárias no mais curto espaço de tempo.
Aqui no Mundo Lego Headquarters ficamos fãs. Não pela música em si, mas pela postura de Stephanie no mundo do espectáculo em geral.

Esqueçam Diana. Stephanie é sem duvida a Princesa do Povo.


As musicas da princesa Stephanie do Monaco podem ser escutas neste link.

Monday, January 01, 2007

Tens fotos da tua mãe nua...Um ano (muito louco) de Mundo Lego

Tens fotos da Tua Mãe Nua... Assim arrancava o melhor blog de sempre no dia 31 de dezembro de 2005.

Começado como uma simples brincadeira, utilizando um budget muito abaixo do normal nestas situações, o Mundo Lego surgiu como reivindicação os nossos 2 heróis Rebel__Rebel e Howard_is_Cule terei sido excomungados da irmandade “chunga” do professor Mark, por terem publicado um história erótica de Harry Potter no seu blog.
Qualquer tentativa de criar um dialogo produtivo naquela comunidade onde abundavam curiosidades insípidas sobre pinguins bem como propaganda anti-USA ao bom estilo "mais+do+mesmo", parecia em vão, de modo que marcar território e criar o prórpio blog pareceu a mais fácil atitude a curto prazo.

No entanto o blog ainda se manteve algum tempo indefinido, procurando uma identidade, numa bloggosféra cheia de informação supérfula e desinteressante, onde abundavam os "reality blogging" .RR e HiC não sabiam ainda que rumo tomar sem cair no vortex do aborrecimento e da banalidade. Decidem então começar a falar daquilo que mais gostavam e o blog ganha o seu molde automaticamente. Aqui seriam divulgadas ideias que se tornariam verdadeiros juízos irrefutáveis, sempre salpicados com o famoso “college humour”, bem como recantos do imaginário adormecido de todos, tornando-os em verdadeiros clássicos e autênticas referências da pop culture!

A 8 de Janeiro dá-se assim o kickoff daquilo que é o Mundo Lego que hoje conhecemos e adoramos com a já mítica "Entrevista com Zé Maria" onde era dado a conhecer ao mundo o paradeiro do famoso barraquense que falava com as galinhas.
A partir daqui ninguém mais foi o mesmo e o resto é história que todos nós conhecemos recheada de boa qualidade litográfica bem como de mau “Hate Mail” (que fez as delicias de RR e HiC)