Tuesday, December 25, 2007

Tuesday, May 29, 2007

Exemplo de imagem


Eis aqui presente a imagem que fica bem com tudo o que é deliciosamente mau. Vamos numerar os tópicos apenas para perceberem bem a extensão desta "pic went viral".

1- blog de poemas barrocos e textos sentimentalistas e/ou fatídicos envolvendo temas tão diversos e tão pouco batidos como o amor platónico e/ou a rejeição; normalmente esses blogs usam um fundo preto, o mesmo que polui a blogosfera de norte a sul deste país, e uma imagem de apresentação com todos os efeitos que a Adobe nos oferece no Photoshop; os autores destes blogs são geralmente pouco abertos a comentários anónimos.

2- perfil falso de Hi5, Orkut ou melhor ainda, Facebox; e o melhor de tudo é que tem sempre "pai que é cego".

3- Windows Vista (a imagem é do windows e a vista é "bonita").

4- Seita religiosa, onde a salvação é prometida num cartaz com muito word art, que se faz
acompanhar de avisos anti telemovel ilegiveis, sendo esta imagem o pano de fundo.

5- powerpoint sobre a amizade escrito em português do Brasil (normalmente por alguém demasiado preguiçoso para ir tirar uma fotografia ao pôr-do-sol).

5.1- powerpoint amaldiçoado sobre a amizade escrito em português do Brasil que ameça o utilizador do Office com a morte celibatária caso não envie a mensagem para 1000 amigos no espaço de 69 segundos.

6- calendário de escuteiros, com a imagem geralmente incluída no meio de uma montagem bem ranhosa em que pontificam certamente algumas crianças muito pixelizadas (ao bom estilo revista Dance Club em 2001).

Monday, May 21, 2007

Tiago, estamos contigo !

Foi ontem, pela calada da noite lisboeta, que o jovem actor e Herói Mundo Lego, Tiago Felizardo, foi brutalmente atacado numa das mais famosas casas da capital.


O agressor, um fã tresloucado, tentou matar Tiago com um copo, na tentativa de estabelecer um paralelismo entre este, e o astro da música popular contemporânea, John Lennon. Será Angelina a Yoko Ono do século XXI? Isso faz dos 4 Taste os Beach Boys??
O fã teve naturalmente tempo de confessar que pretendia continuar a ver Tiago no seriado juvenil através de técnicas digitais para repor o actor junto dos seus colegas, um pouco como foi feito a nível audiofílico com os Beatles circa 1995.
Depois de expor estas ideias, o agressor saiu intocável da discoteca lendo “The Catcher in the Rye”, provando assim que o génio de Tiago está a anos-luz do de Lennon, o primeiro Beatle a morrer, ao ponto de nem justificar uma simples apreensão. Também não sabemos se o porteiro da discoteca veio em auxílio de Tiago, como ocorreu em 1980 em NYC.

O actor teve de levar 69 pontos no rosto, mais 3 no pescoço, estando neste momento a repousar em sua casa no seu pijama Throttleman com vaquinhas. A irmã da jovem promessa, que nem sequer é famosa, também recebeu porrada e consequente assistência médica.




Tiago voltou a ser noticia de abertura. Desta vez, o caso não envolveu casas de banho publicas.

Wednesday, April 25, 2007

Capitães de todo o mundo, uni-vos neste dia

Capitães de todo o mundo, uni-vos neste dia !

Olá jovens bloggers. Sou o Ignácio Giesteira, coleccionador e sobretudo conhecedor de artigos relacionados com a arte gráfica da banda desenhada e com o cinema de aventura. Muitos de vocês, cidadãos da blogosfera, são capazes de conhecer o meu filho e aprendiz Ignacito, que dá pelo nome de Igner e que comenta em vários blogues de bd e coleccionismo. Hoje fui convidado pelos 2 membros deste interessantíssimo blog de variedades a escrever um artigo sobre os vários personagens da cultura popular que possuem a designação de "capitão", em honra dos capitães que revolucionaram este país no dia 25 de Abril de 1974. Estou muitíssimo grato por esta oportunidade e, sem mais delongas, começo por apresentar estes heróis:


Capitao Eo:
Personagem de um filme tridimensional que foi exibido nos parques temáticos da Disney (não confundir com o pirata Capitão Jack Sparrow). O tal capitão foi interpretado por Michael Jackson, na altura em que o cantor estaduninense tinha uma carreira mais badalada que a sua vida pessoal, salvo erro durante os tempos do Black and White (tema que o “nosso” Caetano também canta), em cujo teledisco aparece o puto reguila desse clássico natalício Sozinho Em Casa. A realização e produção ficaram a cargo de dois génios do cinema de aventura, Francis Ford Coppola e George Lucas, respectivamente. Capitão Eo usava os poderes da música para lutar contra alienígenas malvados e tirânicos, um pouco como os nossos militares fizeram, usando o poder dos cravos. Os seus efeitos especiais foram bastante inovadores para altura, conseguindo catapultar o espectador para dentro da acção. No entanto, esse feito é conseguido um pouco melhor no vídeo-jogo de consola Michael Jackson’s Moonwalker em que podemos controlar o próprio rei da Pop.


Capitão Paz:

Um herói da já extinta e jurássica Charlton Comics, originalmente denominado de Peacemaker, cá em Portugal foi divulgado pela distribuidora que tinha o original nome de Distribuidora de Publicações LDA. O Capitão Paz aparecia em alguns números da colecção Escaravelho Azul, que retirava o nome de outro herói da Charlton, o Blue Beetle. Curiosamente, Blue Beetle nesta colecção tinha o nome de Escaravelho Negro! Outra curiosidade interessante nesta colecção é que havia sempre uma foto de um futebolista famoso na contra capa, para aliciar os jovens portugueses a completar a colecção e, no fundo, para descobrirem as maravilhas da leitura e dos contos ilustrados de aventuras. Para mim era um dois-em-um pois, para além adepto de bd, também adoro futebol. O Capitão Paz era um diplomata da ONU que amava tanto a paz que estava disposto a lutar por ela, tornando-se assim um homem violento e belicista. Os inimigos do capitão Paz tinham trajes e um símbolo semelhantes aos sovietes, no entanto, pelo menos nas histórias que eu li, não são referidos por essa denominação. Nos anos 80 houve um revamp do personagem, que aqui em Portugal recebeu o nome de o Pacificador. Aí foi descoberto que a sua dualidade advinha de problemas psicológicos, um pouco à imagem do gangster Michael Corleone.



Capitão Planeta:
O herói do seriado infanto-juvenil por excelência da década passada que nos ensinou a reciclar e a cuidar do ambiente vários anos antes do nosso Ecoman (ou desta nova e feliz “onda verde” de Hollywood), para além de nos ensinar a tolerar pessoas de várias cores, raças e credos, pois havia uma personagem de cada cor e apenas reunindo todos os anéis de cada petiz aparecia o eco-herói. A personagem era também conhecida pelo seu “corte à Barcelona”, que inspirou muitos jovens adultos contemporâneos, como se pode facilmente constatar. Até o meu filho, que só viu o Capitão Planeta em vídeo-cassete, preferiu este penteado do que um cabelo à Quaresma. O seriado foi criado por Ted Turner, possivelmente num dos intervalos de fazer o amor com Jane Fonda, a actriz que fez de Barbarella (com novo filme já marcado para um futuro próximo!).


Capitão 7:
Provavelmente a personagem com a história mais trágica desta lista, visto já não haver registo algum das suas primeiras histórias. Criado pelo canal de televisão brasileiro Record, que ocupa o lugar 7 no televisor, este capitão foi criado em 1954, com um estilo parecido com os serials de cinema do Super Homem ou do Capitão Marvel (outro capitão que não será descortinado aqui por falta de espaço). A personagem principal era interpretado por Ayres Campos, um pugilista famosíssimo da altura e era dos programas mais vistos no Brasil. Infelizmente, após um incêndio das instalações do canal Record, todos os episódios desta série que parece ser a melhor de todo o Universo, foram perdidos. A comparação com a Biblioteca de Alexandria é incontornável e o prejuízo para a Humanidade equivalente. No entanto, a personagem pode ser encontrado em gibis (bandas desenhadas brasileiras), se bem que a minha busca por eles em terras de Viriato se mostrou infrutífera. Uma nova série de bandas desenhadas do Capitão 7 está a ser preparada, mas em vez de desenhos vai ter imagens geradas a computador, que mais parecem aquelas que se encontram em sites pornográficos criados nos finais de 90 ou, para dar um exemplo mais recente, o grafismo do documentário Brava Dança (só com o computador é possível restaurar certas imagens fílmicas de pouca qualidade).


Capitão Futuro

Como se costuma dizer, o melhor fica para o fim. Capitão Futuro, o homem do amanhã, começou por ser uma personagem da literatura pulp. Porém os seus dias de glória surgiram quando o capitão foi adaptado para uma série anime. Apesar de nunca ter visto um único episódio da série, consegui ver vários genéricos do mesmo nesse tal de YouTube, que mudam de país para país. A sua glória completa pode ser encontrada, no entanto, no formato de banda desenhada. Na primeira página de cada número (eu possuo orgulhosamente o número 1 desta série) ficamos a conhecer o elenco da série, que possui personagens bastante dinâmicas como o robot que se transforma em tudo e o homem que tem poder de se transformar nesse mesmo robot (apesar de o chapéu de marinheiro ser sempre visível). De notar também as fantásticas naves desta publicação, que não são nada mais do que arremedos imperfeitos de naves de melhores franchises de ficção científica, mas desenhadas e coloridas por miúdos de seis anos, tal como o resto da série de resto. Agora que está tanto na moda os filmes de super-heróis, era bom levar finalmente este grande ícone do heroísmo para o grande ecrã.

Monday, March 26, 2007

Som do Canto : O pioneiro do Hip-Hop (ou será do Rap?)

O Mundo Lego tem o orgulho/honra de dar a conhecer ao mundo Denny Blazin Hazen, o “Average Homeboy“, esse pioneiro do Rap feito em casa, sobre coisas banais como cortar a relva e lavar o carro. Muito antes do “laptop rap” de MC Lars, o hiphop já foi campo de batalha para a afirmação a pulso de artistas como este branco dos subúrbios com muito que dizer.

Numa altura em que não havia Internet ao alcance das massas, o pessoal tinha de arranjar maneiras diferentes de divulgar o seu dia-a-dia desinteressante, ao invés de publicar tudo em blogs que apenas são lidos por amigos infelizes que não podem sair de casa depois das 18h.

Neste primeiro vídeo Denny expõe inicialmente as suas ideias. Aproveita ainda para se desculpar da qualidade da gravação/musical/vocal não ser a melhor, ou seja o resto da gravação apresenta o então futuro artista a tentar convencer o espectador de assistir ao vídeo que aparentemente não é bom. E o que na altura não passava de um crappy betamax, portou-se como o vinho do Porto, melhorando com os Anos. Notável o esforço pioneiro deste indivíduo-médio, muito antes dos rants homofóbicos e matricidas de Slim Shady, em explicar à audiência que o hiphop (e o rap) não são um estilo exclusivo da comunidade afro-americana, mas antes a poesia urbana do underdog americano munido apenas da sua vivência, papel e caneta. Não esquecer que o hiphop biográfico na altura ainda não estava no ponto de saturação de hoje em dia.



Começa então o videoclip. Uma autentica pérola (como referido nos comentários dos Gelados Águia) sem duvida, fruto do trabalho árduo de um jovem numa altura em que não havia pro-tools nem movie maker. Apenas podemos imagina-lo sentado na sua garagem para 3 carros dos subúrbios, já madrugada, luz de um candeeiro do Sears, compondo artesanalmente a sua apresentação a um mundo que não o queria ouvir.

As imagens, parecendo tiradas de uma hotline Gay, depictam (neologismo introduzido pelo Mundo Lego) o jovem rapper com vestimentas típicas da transição dos 80’s para os 90’s e uma mullet de fazer inveja aos fãs do house ibérico (o famoso corte “à espanhola” que os frequentadores da noite “Abílio Justo” tanto apreciam).
Os mais sábios reconhecerão o som do clássico Casio CA-100, um teclado de brinquedo, no instrumental deste tema. O rapping é algo desajeitado mas é garantido um desconto após as desculpas iniciais do Homeboy, reconhecendo ele mesmo a falta de qualidade. Apenas para os fãs da lógica “Money doesn’t buy talent”. Os gráficos computorizados abrilhantam o vídeo, e levam-nos a querer que muito suor, dinheiro e mão-de-obra escrava, foram investidos neste vídeo.

No entanto e como foi prometido, o Average Homeboy esteve no estúdio a aperfeiçoar a sua música, e aqui está presente o resultado final:



Infelizmente numa época em que não havia myspace, o Average Homeboy ficou algo esquecido numa cassete de vídeo num sótão qualquer, nunca tendo passado na MTV ou feito parte da banda-sonora de um filme de Stan Lathan.

Graças ao bom gosto do publico, e ao aparecimento de sites como o Youtube, Denny Blaze pode finalmente divulgar convenientemente o seu trabalho e ao fim de 17 lançar o seu tão aguardado álbum.

You’ll just be blazed!

Monday, March 19, 2007

O Gelado do Campo e o Gelado da Cidade

Chega o Verão e com ele a vontade de chupar um gelado fresquinho. Obviamente para o jovem citadino a escolha recairia sobre os óbvios Olá e Nestlé, ou então no Sundae e seus sucedâneos. No entanto, e porque Verão também é sinónimo de férias, aventura e e acima de tudo emoção, as probabilidades de encontrar estas marcas no interior do país são de uns escassos 6,9%. Isto porque o monopólio dos sorvetes por esse Portugal recôndito fora pertence aos Gelados Águia,o gigante que assombra procissões e arraiais.



O fotógrafo contratado pelo Mundo Lego para conseguir esta foto, arriscou a própria vida, sendo perseguido depois pelo dono do estabelecimento armado da tradicional caçadeira afunilada.



Num primeiro olhar, é perceptível que os Gelados Águia são uma imitação clara às variedades disponíveis nas marcas mais famosas. O fricone copia o Corneto, o Status parece um Magnum fora do prazo de validade e o Épa é plagiado pelo Zip. É ainda de admirar a inclusão de um tal de “Maxi” que nada ter a ver com o “Super Máxi” da Olá.

No entanto a “Águia” apesar de depender destas “bootlegs” para manter o seu lugar ao sol competitivo mundo dos gelados, apresenta no seu catalogo algumas ideias arrojadas, que obviamente são esquecidas por todos os que apenas querem divertir os seus acompanhantes com a ideia de trocar o E por A no nome do Fricone.
Os mais atentos irão assim notar a existência de gelados extintos da Olá como o Palhaço (aqui Tsuity) e o Epá (Zip) de Morango, e o mais inovador é sem duvida o Recital, o viennetta com pauzinho que pode ser comido em todo lado e não só à mesa do restaurante como antigamente. É ainda este o gelado da marca que traz até à “Águia” essa grande instituição que são os gelados ”posh” com nomes realcionados com musica clássica (quem não se lembra da Taça mozart da olá, e do Copo André Rieu da Camy?).

Cá na redacção o gelado eleito favorito foi o Ringo, não pelo seu sabor mas pelo prático e actual design deste, que decerto fará as delícias (literalmente) de muitas mulheres, e de muitos mais observadores nestes Agosto vindouro :)

Tuesday, February 27, 2007

O Som do Canto: Programa Eurotops

A Alemanha sempre nos conseguiu surpreender com os gostos que as massas por lá apresentam em matéria musical. Artistas com André Rieu, David Hasselhoff, Vengaboys, Tiesto e Modern Talking, com os seus estilos tão distintos fazem as delícias do publico alemão, apresentando em comum apenas a qualidade duvidosa de suas obras. No entanto, se há estilo que vingou por terras arianas durante os anos 80 foi o ítalo disco. Originado em Itália (obviamente), este movimento preparava o som das pistas de dança para os anos 80, cobrindo-as de neons e sons analógicos. O programa Eurotops encarregou-se de divulgar muitas destas bandas, pondo a máquina creativa alemã a produzir também os seus próprios hits de ítalo. Este estilo também agitou a cena musical portuguesa da época, tendo sido sem duvida uma inspiração para artistas como Toy e José Malhoa, muitos dos quais então residentes na Alemanha, em seus trabalhos desta mágica década.


Ao invés de apresentar aqui nomes mais óbvios com Giorgio Moroder, o Som do Canto preferiu desenterrar hoje algumas músicas mais obscuras deste estilo, todas elas apresentadas no programa Eurotops.


Michael Cretu - Samurai



Michael Cretu e a sua banda são os típicos artistas de ítalo disco. A batida electrónica marcando o ritmo “dance”, o “low budget” da fotografia de chorar por mais , a lírica pobre e o estilo 80’s ultra exagerado estão todos presentes neste vídeo fazendo deste tipo de artistas um autentico “guilty pleasure”.

Michael Cretu casou-se mais tarde com a cantora Sandra , autora do ítalo-hit “Maria Madelena” (numa altura em que ainda não havia Código Dan Brown), tendo a forçado a dar voz erótica barata, às músicas do seu projecto “Enigma”, muito figurado no grande programa “Top +”.


Julian - Straight From My Heart



É obrigatório aqui apresentar Julian, pois as semelhanças entre este e os famosos embaixadores do ítalo “Modern Talking” são mais que muitas, levando até os mais atentos à confusão. Desde a imagem, passando pela voz abixanada até à temática da música, tudo nos traz à memória o famoso duo autor de “Brother Louie”.

O seu look afro pode ainda nos levar a crer estarmos sob a presença de uma espécie de “poor man’s Micheal Jackson”. Julian continuou a deixar crescer o cabelo e juntou-se depois à cantora Jessica formando os New Romance, banda que marcou presença no grande Eurotops.

Babaluga – My paradis



Ao contrário das demais bandas infantis, os Babaluga portavam-se como gente grande ao tocarem os seus próprios instrumentos, ajudando assim a abrir novas portas no mercado discográfico e agradando não só aos petizes como também aos seus pais, que não se importavam de por a cassete a tocar no leitor da sua carrinha volvo 240.

Os instrumentos do talentoso trio dão uma dinâmica ao vídeo, tornando este acto bastante mais interessante que os seus contemporâneos portugueses, os Onda de Choque. De notar que se esta se trata-se de uma banda portuguesa, sem duvida que os jovens músicos seriam vestidos pela “Cenoura”.

The best for the last - Silicon Dream - Andromeda



Quando este vídeo passou pela primeira vez na redacção do Mundo Lego nem quisémos acreditar no que vimos.

Silicon Dream consegue ir mais longe que qualquer um dos artistas aqui apresentados.
É de questionar se a editora dos Silicone Dream estaria mesmo interessada em vender algum disco. Possivelmente queriam guardar o stock, pois sabiam que 20 anos depois maluquinhos como nós iriam ficar fascinados ao ver este vídeo, estando muitos dispostos a pagar preços exorbitantes pelos discos no ebay. Sem dúvida uns visionários.

Fica aqui o conselho aos leitores que não deixem de ver os restantes videos dos Silicon Dream. Será, sem dúvida, tempo bem gasto.



EXTRA: Baby's Gang-"Challenger"



Como extra do artigo, e dedicado especialmente aos nossos queridos leitores, fica aqui este teledisco que viria 20 anos mais tarde a inspirar o vídeo “Call on Me” de Eric Pridz. A presença de vários pormenores fantáticos como o comic do Superman Imortalle, a Sweat Shirt com a Mafalda e a sempre saudosa rebelião estudantil, faz-nos ponderar se este vídeo não estará superior ao da Milf loira a fazer olhinhos ao cromo no ginásio.